Inclusão e reabilitação - Banco de redações

A cada ano, o número de adolescentes infratores aumenta no Brasil. Discussões a cerca da redução da maioridade penal, se dividem em opiniões favoráveis e contrárias; tais quais os defensores contrários, questionam a falta de planejamento da política judiciária do país e também a superlotação dos presídios.

Punir um adolescente de 15 anos como se indicia um adulto de 30 anos, pode ocasionar problemas sérios na formação sócio-psicológica deste. Não dependendo somente de uma lei publicada e válida na constituição, a redução da maioridade precisa de mudanças radicais nos centros de detenção; como divisões organizadas de alas para adultos e menores; projetos de reabilitação com maior ênfase no amadurecimento psíquico e comportamental dos jovens. O que não é uma tarefa fácil em um país onde grande parte dos presídios excedeu a capacidade de prisioneiros.

Planejar melhor as formas de repreender os jovens seria uma grande melhoria no sistema prisional do país. Pois, em primeiro lugar têm de haver um consentimento de famílias que muitas vezes impõem-se contra a lei para protegerem a honra do lar; acobertando as ações ilícitas dos menores. E um segundo e último fator, deve-se instruir de forma moderada, mas não relaxada, os casos em que os infratores também são usuários de drogas; pois estando em uma idade com comportamentos rebeldes são difíceis de serem contrariados e tendem a agir de forma irracional nas suas atitudes.

Diante disso, a melhor saída não seria a redução da maioridade penal, e sim a reabilitação psicológica dos infratores que não são maduros o suficiente para responderem em regimes prisionais como adultos, embora ajam de maneiras abusivas em suas ações.