A cada ano que passa fica mais clara a deficiência educacional no Brasil. As crianças não são alfabetizadas na idade certa e os jovens vão para a faculdade sabendo cada vez menos, principalmente no que diz respeito ao domínio da língua portuguesa. Essa problemática não é tão simples de se resolver, pois não envolve somente mais investimentos por parte do governo, mas sim a sociedade como um todo.
Normalmente os mais responsabilizados pela educação de má qualidade são os professores, mas não são. Os principais responsáveis são os pais que não se interessam pela educação dos seus filhos e relegam seu trabalho de “educar” aos professores, que se veem responsáveis por ensinar a trinta ou mais alunos o conteúdo didático e como se portar na sociedade.
O primeiro passo que deve ser tomado é estabelecer quais são as funções da escola e quais são as dos pais, pois assim haverá mais tempo para aprender realmente o que a escola tem a oferecer. O segundo é dar mais atenção ao ensino primário, fazer com que as crianças saiam alfabetizadas, pois assim provavelmente não terão dificuldades futuras. O que acontece, na realidade, é que as “dúvidas” vão sendo arrastadas do ensino fundamental para o médio e do médio para a faculdade.
Uma consequência direta disso é a má formação de profissionais que irão atuar nas mais diversas áreas. A saída encontrada, que só serve a curto prazo porém, são as aulas de reforço em contraturno para universitários com deficiência na sua formação educacional.
Diante de tantos problemas, o governo a caba [acaba] tomando medidas que só servem para atenuar os problemas, mas não resolvê-los. O que precisa ser feito, é olhar para o futuro, tomar medidas que possam sanar os problemas educacionais enfrentados atualmente. Pais e escolas precisam se unir; o governo precisa investir mais na educação de base e, quando essa se apresentar eficiente, investir no ensino de terceiro grau, afinal de contas, o país precisa de profissionais qualificados que o tornem competitivo externamente, não só no ramo industrial, mas também no campo científico e tecnológico.
Comentários do corretor
Seu texto foi bem escrito e fez boas colocações sobre a problemática imposta. No entanto, extrapole o recorte temático e realize um amplo trabalho com os recursos argumentativos (citação, ironia, fatos, dados, exemplos, comparações, contraposições, retrospectivas históricas etc.).
Leia e produza sempre!
Competências avaliadas
| Item | Nota | |
| Adequação ao Tema | Avalia se o texto consegue explorar as possibilidades de ideias que o tema favorece. Como no vestibular, a redação que foge ao tema é zerada. | 1.5 |
| Adequação e Leitura Crítica da Coletânea | Avalia se o texto consegue perceber os pressupostos da coletânea, assim como fazer relação entre os pontos de vista apresentados e outras fontes de referência. | 1.5 |
| Adequação ao Gênero Textual | Avalia se o texto emprega de forma adequada as características do gênero textual e se consegue utilizá-las de forma consciente e enriquecedora a serviço do projeto de texto. | 1.5 |
| Adequação à modalidade padrão da língua | Avalia se o texto possui competência na modalidade escrita. Dessa forma, verifica o domínio morfológico, sintético, semântico e ortográfico. | 1.5 |
| Coesão e Coerência | Avalia se o texto possui domínio dos processos de predicação, construção frasal, paragrafação e vocabulário. Além da correta utilização dos sinais de pontuação e dos elementos de articulação textual. | 1.5 |
| NOTA FINAL: | 7.5 | |
| Saiba como é feito a classificação da notas | ||||
| 0.0 - Ruim | 0.5 - Fraco | 1.0 - Bom | 1.5 - Muito bom | 2.0 - Excelente |