União homoafetiva

Em 08/07/2011 11h43 , atualizado em 08/07/2011 11h46 Por Dayse Luan

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Um tema polêmico e que pode cair em alguns vestibulares do final deste ano é a união homoafetiva. Ela foi reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 05 de maio e, como não poderia deixar de ser, essa decisão deu o que falar.

Muitas pessoas comemoraram esse acontecimento histórico para o país, pois a aquisição desse direito para os homossexuais seria o início de novos tempos e novas conquistas. Além de um primeiro passo para o reconhecimento de outros direitos.

Por outro lado, parte da sociedade, principalmente religiosos mias extremistas, pensam que tal fato é um desrespeito as pessoas, a família, a constituição e as leis de Deus.

A primeira união estável entre casais do mesmo sexo foi realizada em Goiânia, no dia 09 de maio, entre Liorcino Mendes e Odílio Torres. Em 17 de junho o juiz Jeronymo Pedro Villas Boas, que também é pastor, anulou esta união. Para ele, a decisão do STF contraria a Constituição, a qual não reconhece esse laço como família.

O STF considerou tal fato uma afronta, assim como outros setores da sociedade viram o episódio como um autoritarismo. No entanto, a desembargadora e corregedora-geral da Justiça de Goiás, Beatriz Figueiredo Franco, revogou a decisão do juiz, que já havia solicitado aos cartórios da cidade que o informassem de novos pedidos de uniões homoafetivas.

Já no Rio de Janeiro, no dia 22 do mesmo mês, foi promovido um casamento gay coletivo, onde cerca de 40 casais oficializaram sua união civil estável. Entre eles Liorcino Mendes e Odílio Torres, que não esperaram a decisão da desembargadora para terem seu direito reconhecido. E em Jacareí, São Paulo, no dia 28 seguinte, foi realizado o primeiro casamento civil homossexual do país entre Luiz André Rezende Moresi e José Sergio Sousa.

No Congresso está em tramitação um projeto de lei que criminaliza a homofobia, portanto todo esse assunto ainda vai se estender e gerar muitas discussões. E, por ser polêmico, não será facilmente solucionado, nem as decisões aceitas sem protestos e comemorações.

E você, o que pensa sobre toda essa polêmica? Comente.
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