Última etapa: a correção das provas

Por Marla Rodrigues

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A correção das provas da primeira fase é bastante simples e feita por uma leitora ótica e que, portanto, exige pouquíssima mão de obra. Em muito pouco tempo, cerca de dias, o resultado está pronto, contabilizado, com a seleção de três candidatos por vaga para a fase seguinte, de provas discursivas.

Em contrapartida, a correção das provas da segunda etapa é toda manual e exige a contratação de um número muito maior de profissionais. Em 2006, por exemplo, houve oito bancas examinadoras (uma para cada disciplina) com um ou dois coordenadores para 20 professores corretores, todos portando uma carteira de identificação.

O processo de correção ocorre das 8h30 às 17h30, com pausa para almoço de 12h às 13h30, quando as salas são trancadas. Neste mesmo ano (2006) sete bancas finalizaram seu trabalho em 11 dias, sendo que a oitava levou 12 para encerrar a correção.

Os professores que participam deste processo são indicados pelos coordenadores e contratados pela Fuvest no final de Outubro. A rotatividade entre eles de ano a ano é muito baixa, já que a tendência é manter a mesma equipe para garantir o sigilo da correção.

Todas as provas passam pelas mãos de, no mínimo, dois corretores e havendo discrepância de notas, passam por um terceiro corretor, garantindo que a média final seja a mais precisa possível. Por essa razão você pode ter a certeza de que assim como você fez o seu melhor ao responder as questões, os corretores também fazem o seu melhor para garantir justiça na lista de aprovados.