Comunicação Assistiva

Por Camila Mitye

Braille e Libras: comunicação especial além das deficiências físicas
Braille e Libras: comunicação especial além das deficiências físicas
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A inclusão social ainda é uma questão problemática no Brasil. Uma de suas propostas é inserir crianças surdas e cegas em escolas regulares, para que eles não tenham convivência apenas com outras crianças deficientes e para que os próprios colegas aprendam a respeitar as diferenças. Porém, o problema é que estas crianças necessitam de um cuidado especial, pois não se comunicam como as outras. Seria necessário um intérprete (com domínio da Língua Brasileira de Sinais – Libras – para os surdos e Braille para os cegos) dentro da sala de aula para traduzir em tempo real o que a professora ensina.

Essa é uma questão que aos poucos vai virando realidade. E uma das iniciativas que ajudaram a fortalecer esse discurso de inclusão de cegos e surdos foi a criação do Curso Superior de Tecnologia em Comunicação Assistiva da PUC de Minas Gerais, em 2005. O objetivo dessa graduação é formar profissionais capazes de traduzir e interpretar de Libras e Braille para a Língua Portuguesa, e vice-versa.

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O Curso

Durante o curso, quem tem em média 2 anos e meio de duração, o estudante aprende o alfabeto de ambas as línguas e a lidar com softwares específicos para deficientes visuais e surdos. Além disso, algumas disciplinas como Identidade e Cultura da Comunidade Surda, Linguagem Corporal, Fundamentos da Educação das Pessoas Surdas, Escrita e Cálculo no sistema Braille, além das atividades de Práticas de Libras e Braille.

Mercado de Trabalho

O profissional de Comunicação Assistiva pode atuar em escolas, instituições públicas e privadas, universidades, empresas, redes de televisão, agências de comunicação e congressos, entre outros. Este tecnólogo pode também desenvolver pesquisas que promovam o avanço do conhecimento sobre Libras e Braille.

Instituições de Ensino

A Comunicação Assistiva (que também pode ser chamada de Tradução e Interpretação de Língua Brasileira de Sinais) é conhecida como uma “comunicação especial”, que promove o acesso de pessoas com deficiência à educação e à cultura.

Espírito Santo: FMN (Vila Velha)
Minas Gerais: PUC-Minas (Belo Horizonte)