ProUni Internacional

Por Adriano Lesme

Os dez primeiros bolsistas brasileiros, em Salamanca
Os dez primeiros bolsistas brasileiros, em Salamanca
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Em janeiro de 2010, o Ministério da Educação (MEC) e a Universidade de Salamanca, na Espanha, firmaram um acordo para que bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) possam estudar na instituição espanhola nos próximos quatro anos. A partir desta parceria surgiu o ProUni Internacional, que no futuro quer ampliar os acordos para outras universidades do exterior.

São selecionados dez alunos por ano, os quais podem optar entre uma das áreas incluídas no programa: Biologia, Biotecnologia, Estatística, Farmácia, Física, Informação e Documentação, Engenharia de Edificações, Engenharia de Materiais, Matemática, Química e Sociologia.

A seleção dos candidatos é feita pelo MEC, que escolhe aqueles que obtiveram as maiores notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para se ter uma ideia, os dez primeiros estudantes que viajaram para Espanha alcançaram uma média superior a 700 pontos no Enem 2009. O escore mínimo para se candidatar ao ProUni é 450.

Por enquanto, o MEC faz contato com os estudantes por telefone, perguntando sobre o desejo de estudarem fora do país. No final de 2013, quando termina o contrato com a Universidade de Salamanca, o MEC irá fazer uma avaliação do programa e decidir se renova por mais quatro anos. Caso seja renovado, é possível que um processo seletivo seja criado para selecionar os próximos alunos. 

Benefícios

Antes de ingressarem na instituição, os selecionados recebem aulas para aprenderem espanhol e, já no exterior, participam de um curso preparatório para uma prova de proficiência. Nesse período, os estudantes recebem um benefício no valor de 900 dólares mensais, pago pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), para os custos com hospedagem, alimentação e passagens aéreas.

No período em que os estudantes cursam a faculdade, eles ainda recebem um auxílio de até 11,8 mil euros por ano (cerca de R$ 30 mil), pagos pelo banco Santander, para alimentação, moradia e visita ao Brasil uma vez por ano.

Um detalhe muito importante! Antes da viagem ao exterior, os estudantes têm um encontro com o presidente da república ou com o ministro da Educação.

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